sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Malveira Oeste, Vista Geral

Postal que me foi enviado pelo meu primo, o Augusto, em 12/7/1974. Estava ele a passar umas férias na Portela da Ginja, Gradil e quis o destino que eu viesse viver perto da Malveira, onde faço habitualmente as minhas compras e onde tem a feira que eu mais gosto, a Feira da Malveira que se realiza às Quintas-feiras. Reconheço que a feira já teve mais pontos de interesse no que respeita às vendas de artigos da própria zona. Tinha algo que nós adorávamos: um feirante que fazia uma mão de vaca com grão, uma roubada que era também mão de vaca com grão mas sem os ossos e uma sopa caseira, que era um espanto. Infelizmente teve um fim. Foi proíbido de fazer as comidas. Também assava frangos. E o que é que nós gostávamos, para além da comida? Ter o privilégio de ir à feira e almoçar às 10h da manhã!!! pois a comida já estava pronta há muito!!! outra coisa que gostávamos de ver: determinados clientes que lá petiscavam, sentadinhos em bancos compridos e com o seu chapéu ou boné na cabeça, deliciados com a ementa. Temos muitas saudades desse recanto da feira da Malveira. O que não gostamos nela actualmente: chinezisses e afins que não têm nada a ver com a nossa cultura e que pelos vistos vendem bem!!!
Resta-me dizer que este postal foi editado pela Junta de Freguesia da Malveira e o cliché é da autoria de Carlos Marques.

Postal alemão dos princípios do século XX

Postal de origem alemã do início do século XX e que tem a particularidade de ser em relevo. Fui encontrá-lo do baú da relíquias.

sábado, 18 de julho de 2009

Rossio, Teatro D. Maria II, Lisboa

O Teatro e a fonte ainda lá estão mas sem o esplendor de outros tempos. O teatro ardeu nos anos sessenta. Foi recuperado e o meu pai ainda trabalhou uns tempos por conta de uma das firmas que colaboraram no restauro. Esta imagem é uma edição da Empresa Fabril do Norte e encontrei-a à venda colocada numa moldura desprezível e mais com aspecto de lixo. Custou-me 1€ e logo que cheguei a casa retirei-a de imediato e guardei-a para o que desse e viesse. Neste caso, para divulgá-la no meu blog.

Senhora portuguesa do início do século XX

Uma linda senhora portuguesa nascida no início do século XX, cuja vida foi a do meio teatral, bailarina e corista, termo que por vezes era usado como depreciativo da pessoa que exercia esta profissão. Já a conheci com muita idade mas ainda com bonitos traços de como teria sido em jovem.
A foto foi tirada na Foto-Parque, no que foi o Parque Mayer em Lisboa. Um local lisboeta onde se concentravam muitas casas de espectáculos, com especial destaque para o Teatro de Revista, onde ainda assisti a alguns. Outro espaço da cidade de Lisboa que deixaram morrer. Tal como a antiga Feira Popular.

domingo, 24 de maio de 2009

Imagens antigas do Paço do Lumiar, Lisboa









































































Nestas fotos que me foram enviadas agora mesmo pelo meu primo Augusto, se reportou a minha infância, adolescência e o princípio da idade adulta. Aqui vivi até aos vinte e cinco anos, já casada e com o filho mais velho nascido em 1978. Como vivíamos numa casa muito pequena tivémos que deixar esta localidade embora não tenhamos ido para muito longe pois fiquei a viver desde 1980 na freguesia da Ameixoeira que está pegada à do Lumiar, em Lisboa.
Presumo que estas fotos tenham mais ou menos cinquenta anos e são uma preciosidade pois naquele tempo raras pessoas tinham máquina fotográfica e que nesse tempo lhe chamavam Kodak!!!
Aqui ainda a estrada do Paço era empedrada e mais estreita. Só muitos anos depois é que fo possível alargá-la e alcatroá-la.
Os chafarizes também desapareceram quase todos ou os que ainda existem estão abandonados e vandalizados.
Este caminho fazia parte de uma rota antiga nas quais circulavam muitos cavalos e daí haverem muitas fontes para as pessoas e com bebedouros para os animais e que são visíveis am algumas das fotos.
Também a Rua Esquerda e a oficina do Senhor Zé serralheiro, com uma bicicleta à porta.
A ermida é a capela de S.Sebastião muito antiga e que se situa no Largo de São Sebastião, ao Paço do Lumiar em Lisboa.
É possível ver ainda o Largo do Paço, onde o chafariz ainda não tinha o muro a ladeá-lo e as obras no mesmo Largo que foram impostas pela D.Maria de Melo, membro da família Espírito Santo. Esta senhora contribuíu para as obras de beneficiação do Paço além de manter uma escola primária para rapazes, embora ela não concordasse com modernismos para a zona.
O Paço era lindo nesse tempo embora seja visível alguma degradação.
Hoje está completamente devassado pelo trânsito de veículos com especial incidência no transporte de alunos para os colégios ali existentes. É uma autêntica loucura. Hoje seria incapaz de viver em tal sítio tal é a quantidade de carros a circular mais os estacionados!!!!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Trajes antigos de Coimbra do século XIX





Trajes do século XIX utilizados em Coimbra





quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Tricanas, Lavadeiras do Rio Mondego, Coimbra

Tricanas colhendo á gua no Mondego, Coimbra

Lavadeiras no Rio Mondego em Coimbra

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Família Real de Portugal

E assim começa o meu novo blog com esta imagem da Família Real de Portugal que pertenceu ao meu avô e que foi contemporâneo da mesma.